Nesta disciplina, você irá aprimorar seus conhecimentos sobre a Abordagem Familiar no território da Atenção Primária à Saúde (APS).
Vamos analisar diferentes tipos de famílias e suas configurações, além de discutir estratégias que ajudam a compreender melhor essas dinâmicas. Abordaremos temas essenciais, como populações tradicionais no Brasil, promoção da saúde, violência no ambiente familiar e questões relacionadas à saúde mental, entre outros aspectos que irão enriquecer sua prática profissional no território.
Preparado(a) para ampliar seu olhar no contexto familiar?
Ao final desta disciplina, esperamos que você seja capaz de:
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Refletir sobre a origem social da família, sua importância, significados e estilos parentais.
Compreender as estratégias de abordagem a grupos sociais e famílias, para interagir em prol da promoção e prevenção da saúde.
Entender a importância de utilizar as ferramentas Genograma e Ecomapa para uma análise territorial.
Analisar as possibilidades para realizar a orientação familiar e comunitária no processo de notificação da violência a partir da APS.
Refletir sobre o papel do Agente de Saúde na abordagem familiar e na prevenção aos agravos à saúde no Brasil.
Conhecer estratégias eficazes de abordagem em visitas domiciliares, promovendo uma visão mais ampla e integrada da dinâmica familiar.
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No território onde eu atuo, percebo uma diversidade grande nas composições familiares.
Sei que algumas são reconhecidas pela Constituição Brasileira, enquanto outras surgem a partir das transformações sociais que vivemos.
Cada família tem sua própria dinâmica, valores e histórias. Essa diversidade reflete as mudanças culturais e sociais que ocorrem ao longo do tempo.
Compreender essa pluralidade é essencial para atuarmos de forma mais inclusiva e sensível nas comunidades.
Clique aqui para acessar o e-book desta disciplina e conhecer algumas composições familiares existentes no Brasil.
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No território onde eu atuo, percebo uma diversidade grande nas composições familiares.
Sei que algumas são reconhecidas pela Constituição Brasileira, enquanto outras surgem a partir das transformações sociais que vivemos.
Cada família tem sua própria dinâmica, valores e histórias. Essa diversidade reflete as mudanças culturais e sociais que ocorrem ao longo do tempo.
Compreender essa pluralidade é essencial para atuarmos de forma mais inclusiva e sensível nas comunidades.
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O exemplo descrito acima pela ACS Bia, evidencia que a ideia de “família” possui grande peso em todas as camadas da população brasileira, porém com significados distintos dependendo da categoria social e dos territórios, que inclui populações tradicionais, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, entre outros.
Portanto, é fundamental que você compreenda seu papel na atuação nesses territórios, assim como as responsabilidades de cada membro da família.
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Povos e populações tradicionais: diferentes contextos
Para realização de trabalho social com comunidades tradicionais, é preciso compreender que são grupos diferentes culturalmente e, assim, possuem formas particulares de organização social. Eles utilizam e ocupam territórios e seus recursos naturais como condição para a sua reprodução cultural, social, religiosa e econômica.
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Portanto, é preciso compreender a organização social, os aspectos culturais e do território antes mesmo de entender os arranjos familiares.
Povos e populações tradicionais: diferentes contextos
Para realização de trabalho social com comunidades tradicionais, é preciso compreender que são grupos diferentes culturalmente e, assim, possuem formas particulares de organização social. Eles utilizam e ocupam territórios e seus recursos naturais como condição para a sua reprodução cultural, social, religiosa e econômica.
Portanto, é preciso compreender a organização social, os aspectos culturais e do território antes mesmo de entender os arranjos familiares.
A cultura é vista como um conjunto de significados que orientam e dão sentido a uma sociedade. Ela influencia a maneira como o mundo é percebido por meio de:
Valores
Costumes
Crenças
Alimentação
Além desses, outros aspectos também são passados de geração em geração, contribuindo para a identidade cultural de um grupo.
É preciso que você esteja atento, pois a forma de prevenção e promoção da saúde em uma comunidade quilombola pode não ser a mesma de uma comunidade indígena, pois possuem culturas distintas. Portanto, é preciso conhecer tanto o contexto social, cultural e político, quanto a biologia, a clínica e a história natural das doenças relacionadas à saúde da comunidade tradicional.
Aqui estão dispostos apenas alguns exemplos de povos e comunidades tradicionais. No território onde você atua, podem existir outros tipos. Portanto, esteja antenado às especificidades da região, para que a sua atuação seja mais eficaz.
Além disso, é importante perceber que os processos de adoecimento são agravados pela falta de saneamento e falta de acesso aos serviços públicos de saúde, contribuindo para a persistência dos agravos que estão sob controle (ou em declínio) em outros grupos tradicionais.
Portanto, sua atuação é fundamental para promoção da saúde para esses povos.
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Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=9xc78G0y63Y
Pensando a promoção à saúde na família
Compreender as dinâmicas de cada pessoa individualmente proporciona um cuidado direcionado para cada caso.
Pensando a promoção
à saúde na família
Compreender as dinâmicas de cada pessoa individualmente, proporciona um cuidado direcionado para cada caso.
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Compreender a situação de adoecimento de uma pessoa envolve entender a dinâmica familiar em que ela está inserida e como essa família pode contribuir para a promoção de sua saúde. Os vínculos familiares, que envolvem cuidados diários, podem ser essenciais tanto para a prevenção quanto para a recuperação de doenças e problemas de saúde.
É importante ter em mente que, quando você, agente de saúde, realiza a visita domiciliar, não cabe apenas analisar a situação da pessoa enferma, mas, sim, conhecer os componentes da família, que incluem:
Estando sensível a essas questões, é que se pode ter elementos para pensar, junto com outros profissionais, como potencializar a promoção de saúde a partir da realidade das famílias atendidas.
Nessas visitas, já é possível notar e se perguntar quais riscos existem no local de moradia, como é a ventilação da casa, se há higiene no local, quais são as condições do dormitório para os membros da família, como é feito o armazenamento dos alimentos, qual a situação do saneamento básico, entre outros.
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É importante ter em mente que, quando você, agente de saúde, realiza a visita domiciliar, não cabe apenas analisar a situação da pessoa enferma, mas, sim, conhecer os componentes da família, que incluem:
Estando sensível a essas questões, é que se pode ter elementos para pensar, junto com outros profissionais, como potencializar a promoção de saúde a partir da realidade das famílias atendidas.
Nessas visitas, já é possível notar e se perguntar quais riscos existem no local de moradia, como é a ventilação da casa, se há higiene no local, quais são as condições do dormitório para os membros da família, como é feito o armazenamento dos alimentos, qual a situação do saneamento básico, entre outros.
Como você pode perceber na imagem, a família está recebendo uma visita domiciliar de uma profissional da saúde.
Vemos que, nesse caso, a casa é de madeira, que uma mulher acompanha o enfermo, que, entre os cômodos, não há porta, panos são utilizados para tapar as janelas, bate pouco sol ali dentro e as condições dos telhados parecem precárias. Tudo isso pode impactar no cuidado do enfermo.
Desafios na abordagem familiar e a questão da saúde mental
Desafios na abordagem familiar e a questão da saúde mental
O convívio em família nem sempre é fácil. Seus membros dividem as coisas boas que acontecem na vida, mas também as dificuldades da manutenção da própria vida na sociedade. Portanto, é fundamental estar atento aos desafios enfrentados pelas famílias, pois eles podem influenciar de diversas formas a saúde mental de seus membros e suas variedades, impactando tanto o bem-estar individual quanto a dinâmica familiar.
Alguns transtornos mentais são diagnosticados quando a pessoa tem crises recorrentes, mas muitas pessoas podem ter transtornos que não são classificados como graves e que se manifestam de forma mais esporádica. Todos eles podem ser diagnosticados, tratados e acompanhados a partir das tecnologias disponíveis na Atenção Primária à Saúde.
Clique nos ícones para visualizar o conteúdo.
Vulnerabilidade socioeconômica
Escassez de saneamento básico
Moradia precária
Falta de acesso a informações e serviços
Alimentação reduzida
Proximidade com situações de violência
No território onde eu atuo, vejo muitas famílias em situação de vulnerabilidade e percebo que essa situação afeta bastante a saúde mental da família.
Algumas delas não conseguem se alimentar direito, se sentem inseguras no próprio bairro, alguns casos de desemprego, entre outros. Todos esses fatores deixam essas famílias tristes e desesperadas.
O que me faz refletir: como eu poderia identificar esses transtornos?
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No território onde eu atuo, vejo muitas famílias em situação de vulnerabilidade e percebo que essa situação afeta bastante a saúde mental da família.
Algumas delas não conseguem se alimentar direito, se sentem inseguras no próprio bairro, alguns casos de desemprego, entre outros. Todos esses fatores deixam essas famílias tristes e desesperadas.
O que me faz refletir: como eu poderia identificar esses transtornos?
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Sinais são tudo aquilo que pode ser observado pelo profissional de saúde.
Sintomas são as experiências subjetivas que as pessoas descrevem ao estar em sofrimento.
O diagnóstico clínico de transtornos mentais deve ser feito por profissionais especialistas, e você, como agente de saúde, deve apenas identificar sinais e sintomas para direcionar o atendimento aos demais profissionais da equipe, do matriciamento ou dos serviços especializados.
Sinais são tudo aquilo que pode ser observado pelo profissional de saúde.
Sintomas são as experiências subjetivas que as pessoas descrevem ao estar em sofrimento.
O diagnóstico clínico de transtornos mentais deve ser feito por profissionais especialistas, e você, como agente de saúde, deve apenas identificar sinais e sintomas para direcionar o atendimento aos demais profissionais da equipe, do matriciamento ou dos serviços especializados.
Nesse sentido, sabe-se que a Atenção Primária à Saúde (APS) tem importância significativa na identificação, na assistência e no auxílio para tratamento das demandas de saúde mental do território.
Para isso, você pode utilizar algumas abordagens terapêuticas voltadas para o atendimento em saúde mental. São elas:
Realizar escuta qualificada da situação relatada, de modo que as informações trazidas pelos usuários por meio de sua fala sejam considerados elementos importantes para entender e desenvolver uma conduta de resolução para o seu agravo, juntamente com os demais membros da equipe de saúde.
Estabelecer vínculo por meio da comunicação e do desenvolvimento de confiança entre profissional e membro da família que está em sofrimento mental.
Investigar sinais e sintomas por meio das narrativas de quem sofre para colaborar com a equipe na identificação dos transtornos mentais acometidos.
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Realizar escuta qualificada da situação relatada, de modo que as informações trazidas pelos usuários por meio de sua fala sejam considerados elementos importantes para entender e desenvolver uma conduta de resolução para o seu agravo, juntamente com os demais membros da equipe de saúde.
Estabelecer vínculo por meio da comunicação e do desenvolvimento de confiança entre profissional e membro da família que está em sofrimento mental.
Investigar sinais e sintomas por meio das narrativas de quem sofre para colaborar com a equipe na identificação dos transtornos mentais acometidos.
Clique aqui e veja como a família desempenha um papel importante no acolhimento ao sofrimento mental.
Para além da análise da situação da pessoa em sofrimento mental, cabe ampliar o olhar para a família na qual ela está.
Isso pode nos ajudar a compreender o desenvolvimento do transtorno e, também, a contar com o envolvimento dos outros membros da família para colaborar na amenização desse sofrimento.
Logo, você pode atuar das seguintes maneiras:
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Buscar uma postura sem preconceitos, acolhendo, reconhecendo e valorizando a existência e os valores das famílias atendidas, por mais diferentes que pareçam.
Mostrar-se disponível para a família, tanto na prevenção relacionada ao processo de saúde-doença, como também no auxílio e tratamento de suas demandas.
Ter habilidade para desfocar do problema, buscando evidenciar as possibilidades de vida que as pessoas e as famílias têm, a fim de que essas encontrem saídas dentro do seu próprio meio de vida.
Estratégias e abordagens para a família
Estratégias e abordagens para a família
A abordagem de atendimento a uma família no seu domicílio – a visita domiciliar – permite o conhecimento dos seus membros. Além disso, possibilita que você possa identificar sinais de possíveis situações que prejudicam o bem-estar biopsicossocial dos membros da família.
A visita domiciliar deve ser considerada como um instrumento, no qual deve ser utilizado o processo de educação em saúde, o respeito ao conhecimento das pessoas e dos recursos localmente disponíveis, alcançando, assim, a participação dos indivíduos, das famílias e da comunidade no planejamento, organização, execução e controle dos cuidados.
Durante as visitas, é possível coletar informações sobre as condições sociossanitárias da família, por meio de entrevista e observação, além de:
Orientar as famílias, em seu ambiente, sobre assuntos de higiene geral, quando a unidade de saúde não for o ambiente mais indicado.
Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis, com ênfase nas suas características sociais, demográficas e epidemiológicas.
Identificar os problemas de saúde prevalentes e situações de risco a que a população está exposta.
Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos determinantes do processo saúde-doença.
Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda organizada ou espontânea, promover ações intersetoriais para o enfrentamento dos problemas identificados, pois tais articulações e arranjos podem ocorrer por meio da construção de parcerias entre diferentes setores e segmentos sociais.
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Orientar as famílias, em seu ambiente, sobre assuntos de higiene geral, quando a unidade de saúde não for o ambiente mais indicado.
Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis, com ênfase nas suas características sociais, demográficas e epidemiológicas.
Identificar os problemas de saúde prevalentes e situações de risco a que a população está exposta.
Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos determinantes do processo saúde-doença.
Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda organizada ou espontânea, promover ações intersetoriais para o enfrentamento dos problemas identificados, pois tais articulações e arranjos podem ocorrer por meio da construção de parcerias entre diferentes setores e segmentos sociais.
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Você já sabe que as visitas domiciliares têm a finalidade de monitorar a situação de saúde das famílias. Por isso, a entrevista mostra-se de suma importância para conhecer os integrantes do núcleo familiar.
É importante iniciar perguntando sobre a pessoa que está sendo entrevistada, conforme o modelo ao lado.
Você já sabe que as visitas domiciliares têm a finalidade de monitorar a situação de saúde das famílias. Por isso, a entrevista mostra-se de suma importância para conhecer os integrantes do núcleo familiar.
É importante iniciar perguntando sobre a pessoa que está sendo entrevistada, conforme o modelo a seguir.
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Durante a visita domiciliar, é importante abordar o contexto socioeconômico e cultural da família, pois, durante esses momentos, as famílias têm mais liberdade para expor seus problemas.
Por que, em algumas situações, abordar uma família pode ser difícil? Nesses casos, você opta por uma abordagem parcial?
Quais são as ferramentas que podem te auxiliar na abordagem familiar?
Veja algumas dessas ferramentas a seguir.
O genograma permite identificar, de maneira mais rápida, a dinâmica familiar e suas possíveis implicações, com criação de vínculo entre os agentes e a família/indivíduo.
Trata-se de uma representação gráfica do sistema familiar, preferencialmente em três gerações, que utiliza símbolos padronizados para identificar os componentes da família e suas relações.
O ecomapa consiste na representação gráfica dos contatos dos membros da família com os outros sistemas sociais, das relações entre a família e a comunidade.
Ele ajuda a avaliar apoios e suportes disponíveis e sua utilização pela família e pode apontar a presença de recursos, sendo o retrato de um determinado momento da vida dos membros da família.
Clique no play.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=z3bx3eYdeog
Pensando os estilos parentais
Pensando os estilos parentais
Já sabemos que a família, independente da sua composição, é considerada o principal apoio do indivíduo. A forma de educação e de apoio transmitida pelos familiares é chamada de estilo parental.
Clique nas imagens para visualizar o conteúdo.
Participativos
Caracteriza o estilo parental que tenta direcionar as atividades das crianças de maneira racional e orientada, incentivando o diálogo, exercendo firme seu papel de adulto, sem restringir a criança.
Os pais participativos sabem manifestar afeto, apoio e, ao mesmo tempo, exigir, colocando limites.
Indulgentes/permissivos
São muito afetivos, pouco exigentes e não impõem a seus filhos regras e limites.
São aqueles pais que deixam tudo o que os filhos pedem.
Autoritários
São pais que exigem elevadamente de seus filhos, porém são pouco afetivos.
Nesse sentido, podem cobrar muito dos filhos e até serem agressivos no modo de exigir.
Negligentes (Não envolvidos)
Apresentam pouco interesse pelas atividades dos filhos, demonstram níveis baixos de responsividade, de demonstração de afeto e de controle.
São aqueles pais que parecem não querer se envolver com a educação dos filhos.
Caracteriza o estilo parental que tenta direcionar as atividades das crianças de maneira racional e orientada, incentivando o diálogo, exercendo firme seu papel de adulto, sem restringir a criança.
Os pais participativos sabem manifestar afeto, apoio e, ao mesmo tempo, exigir, colocando limites.
São muito afetivos, pouco exigentes e não impõem a seus filhos regras e limites.
São aqueles pais que deixam tudo o que os filhos pedem.
São pais que exigem elevadamente de seus filhos, porém são pouco afetivos.
Nesse sentido, podem cobrar muito dos filhos e até serem agressivos no modo de exigir.
Apresentam pouco interesse pelas atividades dos filhos, demonstram níveis baixos de responsividade, de demonstração de afeto e de controle.
São aqueles pais que parecem não querer se envolver com a educação dos filhos.
Como você percebeu, os estilos parentais são mais um componente ao qual se deve estar atento no momento de realização da abordagem dos indivíduos, da família ou do grupo.
É a partir do conhecimento sobre os estilos parentais que você, Agente de Saúde, pode identificar os impactos nas crianças e adolescentes, sobretudo no caso do estilo negligente. E, com isso, poderá elaborar um Projeto Terapêutico Singular para o núcleo familiar.
Questões sobre violência no âmbito familiar
Questões sobre violência no âmbito familiar
Agora, vamos abordar um tema delicado e desafiador para você, agente de saúde: a violência.
Como você convive diretamente com as famílias atendidas, é natural que, muitas vezes, surjam dúvidas sobre como agir nessas situações.
No entanto, é essencial que você aprenda a identificar os diferentes tipos de violência que podem ocorrer no ambiente familiar, além de conhecer as estratégias e ações adequadas para lidar com esses casos sem se expor a riscos.
Vamos refletir sobre isso…
Clique nas imagens para visualizar o conteúdo.
São atos violentos que envolvem uso da força física de forma intencional para provocar sofrimento à pessoa, deixando ou não marcas evidentes no seu corpo.
Dentre os exemplos de sua manifestação, têm-se: tapas, beliscões, chutes, torções, empurrões, arremesso de objetos, estrangulamentos, queimaduras, perfurações, mutilações, entre outros.
É toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança exagerada, punições humilhantes e utilização da pessoa para atender às necessidades psíquicas de outrem.
É toda ação que coloque em risco ou cause danos à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Esse tipo de violência também pode ser chamado de violência moral.
É qualquer ação na qual uma pessoa, valendo-se de sua posição de poder e fazendo uso de força física, coerção, intimidação ou influência psicológica, com uso ou não de armas ou drogas, obriga outra pessoa, de qualquer sexo, a ter, presenciar, ou participar de alguma maneira de interações sexuais ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, com fins de lucro, vingança ou outra intenção.
É o ato de constrangimento por meio do uso de força ou grave ameaça, com objetivo de acessar informação, provocar ação ou omissão de natureza criminosa e ainda em razão de discriminação religiosa.
Sua manifestação pode se dar por submissão de uma pessoa a outra causando sofrimento físico ou mental.
É o ato que envolve a exploração de recursos financeiros ou patrimoniais de outra pessoa. Essa situação pode resultar em dano, perda, destruição de objetos, documentos e dinheiro da vítima. Esse tipo de violência é também conhecida como violência patrimonial.
É o ato de recrutar, transportar, transferir ou alojar pessoas, de forma coercitiva, com emprego da força física ou não, para exercer atividade como prostituição, trabalho forçado, casamento servil e fornecimento de órgãos.
É o ato de omitir ou deixar de prover as necessidades e cuidados básicos de outras pessoas.
Por exemplo: privar de alimentos, descuidar a higiene, não proteger de situações degradantes, não estimular a frequência na escola, entre outros.
São ações e atividades desempenhadas por crianças ou adolescentes, de modo obrigatório, regular, rotineiro, remunerado ou não, em condições por vezes desqualificadas e que põem em risco o seu bem-estar físico, psíquico, social e moral, limitando suas condições para um crescimento e desenvolvimento saudável e seguro.
São atos violentos que envolvem uso da força física de forma intencional para provocar sofrimento à pessoa, deixando ou não marcas evidentes no seu corpo.
Dentre os exemplos de sua manifestação, têm-se: tapas, beliscões, chutes, torções, empurrões, arremesso de objetos, estrangulamentos, queimaduras, perfurações, mutilações, entre outros.
É toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança exagerada, punições humilhantes e utilização da pessoa para atender às necessidades psíquicas de outrem.
É toda ação que coloque em risco ou cause danos à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Esse tipo de violência também pode ser chamado de violência moral.
É qualquer ação na qual uma pessoa, valendo-se de sua posição de poder e fazendo uso de força física, coerção, intimidação ou influência psicológica, com uso ou não de armas ou drogas, obriga outra pessoa, de qualquer sexo, a ter, presenciar, ou participar de alguma maneira de interações sexuais ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, com fins de lucro, vingança ou outra intenção.
É o ato de constrangimento por meio do uso de força ou grave ameaça, com objetivo de acessar informação, provocar ação ou omissão de natureza criminosa e ainda em razão de discriminação religiosa.
Sua manifestação pode se dar por submissão de uma pessoa a outra causando sofrimento físico ou mental.
É o ato que envolve a exploração de recursos financeiros ou patrimoniais de outra pessoa. Essa situação pode resultar em dano, perda, destruição de objetos, documentos e dinheiro da vítima. Esse tipo de violência é também conhecida como violência patrimonial.
É o ato de recrutar, transportar, transferir ou alojar pessoas, de forma coercitiva, com emprego da força física ou não, para exercer atividade como prostituição, trabalho forçado, casamento servil e fornecimento de órgãos.
É o ato de omitir ou deixar de prover as necessidades e cuidados básicos de outras pessoas.
Por exemplo: privar de alimentos, descuidar a higiene, não proteger de situações degradantes, não estimular a frequência na escola, entre outros.
São ações e atividades desempenhadas por crianças ou adolescentes, de modo obrigatório, regular, rotineiro, remunerado ou não, em condições por vezes desqualificadas e que põem em risco o seu bem-estar físico, psíquico, social e moral, limitando suas condições para um crescimento e desenvolvimento saudável e seguro.
São atos violentos que envolvem uso da força física de forma intencional para provocar sofrimento à pessoa, deixando ou não marcas evidentes no seu corpo.
Dentre os exemplos de sua manifestação, têm-se: tapas, beliscões, chutes, torções, empurrões, arremesso de objetos, estrangulamentos, queimaduras, perfurações, mutilações, entre outros.
É toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança exagerada, punições humilhantes e utilização da pessoa para atender às necessidades psíquicas de outrem.
É toda ação que coloque em risco ou cause danos à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Esse tipo de violência também pode ser chamado de violência moral.
É qualquer ação na qual uma pessoa, valendo-se de sua posição de poder e fazendo uso de força física, coerção, intimidação ou influência psicológica, com uso ou não de armas ou drogas, obriga outra pessoa, de qualquer sexo, a ter, presenciar, ou participar de alguma maneira de interações sexuais ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, com fins de lucro, vingança ou outra intenção.
É o ato de constrangimento por meio do uso de força ou grave ameaça, com objetivo de acessar informação, provocar ação ou omissão de natureza criminosa e ainda em razão de discriminação religiosa.
Sua manifestação pode se dar por submissão de uma pessoa a outra causando sofrimento físico ou mental.
É o ato que envolve a exploração de recursos financeiros ou patrimoniais de outra pessoa. Essa situação pode resultar em dano, perda, destruição de objetos, documentos e dinheiro da vítima. Esse tipo de violência é também conhecida como violência patrimonial.
É o ato de recrutar, transportar, transferir ou alojar pessoas, de forma coercitiva, com emprego da força física ou não, para exercer atividade como prostituição, trabalho forçado, casamento servil e fornecimento de órgãos.
É o ato de omitir ou deixar de prover as necessidades e cuidados básicos de outras pessoas.
Por exemplo: privar de alimentos, descuidar a higiene, não proteger de situações degradantes, não estimular a frequência na escola, entre outros.
São ações e atividades desempenhadas por crianças ou adolescentes, de modo obrigatório, regular, rotineiro, remunerado ou não, em condições por vezes desqualificadas e que põem em risco o seu bem-estar físico, psíquico, social e moral, limitando suas condições para um crescimento e desenvolvimento saudável e seguro.
Esses são os principais tipos de violência que podem ser identificados. Você, como agente de saúde, tem um papel importante de notificar esses casos, junto com os outros membros da equipe de APS.
Existe uma ficha específica para os casos de violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), chamada Ficha de Notificação/Investigação Individual – Violência Doméstica, Sexual e/ou outras Violências Interpessoais. É fundamental que você preencha esta ficha sempre que se deparar com algum dos casos de violência mencionados, pois o sistema é alimentado principalmente das notificações que você registra.
Clique aqui para acessar a ficha de notificação. Caso prefira, ela também estará disponível nos materiais complementares da disciplina para consulta posterior.
Veja porque é muito importante você realizar a notificação na ficha do SINAN:
Após a identificação de uma situação de violência, cabe a você levar o caso para discussão junto aos outros profissionais da equipe.
Os detalhes envolvidos na situação de violência devem ser analisados e verificados quais são os recursos disponíveis no território para sanar a violência por meio dos serviços de saúde.
A situação de violência envolve sigilo dos envolvidos. Por isso, para proteção dos profissionais de saúde, o caso deve ser discutido em espaço protegido.
A situação de violência envolve sigilo dos envolvidos. Por isso, para proteção dos profissionais de saúde, o caso deve ser discutido em espaço protegido.
Propondo a orientação familiar e comunitária
Propondo a orientação familiar e comunitária
Um dos atributos da APS é a realização de orientação familiar e comunitária, pois a atenção à saúde deve estar voltada para a família.
Diante da fragmentação e da descontinuidade assistencial dos serviços disponíveis na área da saúde, a APS deve se valer da orientação familiar e comunitária, articulando redes de cuidado e fluxos disponíveis para atendimento das famílias em seus territórios.
A orientação familiar e comunitária envolve o reconhecimento da necessidade em saúde da comunidade, tanto por meio de dados epidemiológicos e socioeconômicos disponíveis, como por intermédio do contato direto, considerando seu contexto e potencial de cuidado.
Para melhor realizar a orientação familiar e comunitária das pessoas atendidas em seu território, é relevante que você:
Com isso, será possível considerar as possibilidades de atenção integral, tendo em vista o contexto familiar e a exposição a perigos, bem como alcançar maior integralidade no atendimento da família, a partir do ambiente no qual ela está.
Confira a teleaula e acesse o e-book desta disciplina para aprofundar seus conhecimentos sobre estratégias para a sua atuação na orientação familiar e comunitária.
Prevenção de agravos à saúde na família
Prevenção de agravos à saúde na família
Podemos definir prevenção como “preparar, antecipar ou impedir a realização”.
Quando tratamos de prevenção em saúde, são necessárias – e esperadas – ações de forma a impedir que a doença aconteça ou progrida.
Já existem programas no sentido de prevenção em muitas unidades de Atenção Primária à Saúde, como os programas voltados para hipertensos e diabéticos.
E ações de prevenção à saúde, como a vacinação, o exame pré-natal, a quimioprofilaxia, a eliminação de focos de vetores de doenças, a distribuição de preservativos, entre outros.
Acesse o e-book desta disciplina e veja os cinco níveis básicos de prevenção: primária, secundária, terciária, quaternária e quinquenária. Clique aqui para acessar.
Nesta disciplina, foram explorados os diferentes tipos de famílias, levando em conta as complexidades dos vínculos entre seus membros e o contexto em que estão inseridos.
Também foi abordada a análise territorial, por meio de ferramentas como Genograma e Ecomapa, para uma compreensão mais aprofundada do ambiente familiar.
Além disso, foram apresentadas estratégias para abordagens eficazes nesse contexto e discutidas técnicas para visitas domiciliares, destacando a importância dessas práticas na identificação e na compreensão das demandas de saúde da população, com uma visão mais ampla e integrada da família.
Acesse os materiais indicados para complementar o conteúdo estudado nesta disciplina.
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Teleaula
E-book
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Fórum para interação com a comunidade virtual de aprendizagem
Atividades Avaliativas
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Bons estudos e até a próxima disciplina!
Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe técnica e pedagógica do Mais CONASEMS em parceria com o Ministério da Saúde – MS e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
GESTÃO EDUCACIONAL
Cristiane Martins Pantaleão
Érika Rodrigues de Almeida
Fabiana Schneider Pires
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Kelly Cristina Santana
Valdívia França Marçal
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO – 1ª EDIÇÃO:
Andrea Fachel Leal
Daniela Riva Knauth
REVISÃO DE CONTEÚDO – 2ª EDIÇÃO:
Marilise Oliveira Mesquita
DESIGNER EDUCACIONAL
Alexandra da Silva Gusmão
Gustavo Henrique Faria Barra
Jacqueline Cristina dos Santos
Lidiane Cristina Porfírio
REVISÃO LINGUÍSTICA
Larissa Said
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO GRÁFICO
Cristina Perrone
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Caroline Boaventura
Icaro Duarte
Lorenna Martinelly Alves Vieira
Lucas Mendonça
Ygor Baeta Lourenço
Wellington Tadeu Aparecido Silva
ASSESSORIA EXECUTIVA
Conexões Consultoria em Saúde Ltda
FOTOGRAFIAS E ILUSTRAÇÕES
Biblioteca do Banco de Imagens do Conasems
IMAGENS
Flaticon
Freepik
Para além da análise da situação da pessoa em sofrimento mental, cabe ampliar o olhar para a família na qual ela está.
Isso pode nos ajudar a compreender o desenvolvimento do transtorno e, também, a contar com o envolvimento dos outros membros da família para colaborar na amenização desse sofrimento.
Logo, você pode atuar das seguintes maneiras:
Em sua atuação, como agente de saúde, você certamente já se deparou com uma variedade de arranjos familiares, não é mesmo?
Na sociedade contemporânea, o conceito de família é diverso e plural, o que torna fundamental estar preparado(a) para lidar com essa diversidade.
Apresentaremos aqui, informações importantes que ajudarão você a compreender os diferentes tipos de famílias existentes e a se preparar para promover a saúde e a prevenção de doenças de maneira eficaz, respeitando essa pluralidade.
Serão objeto do nosso estudo as seguintes doenças:
Preparado (a)? Acompanhe a seguir!
Características | Educação Continuada | Educação Permanente |
---|---|---|
Público-alvo | uniprofissional | multiprofissional |
Inserção no mercado de trabalho | prática autônoma | prática institucionalizada |
Enfoque | temas de especialidades | problemas de saúde |
Objetivo principal | atualização técnico-científica | transformação das práticas técnicas e sociais |
Periodicidade | esporádica | contínua |
Metodologia | pedagogia da transmissão (geralmente, por meio de aulas, conferências, palestras), em locais diferentes dos ambientes de trabalho | pedagogia centrada na resolução de problemas (geralmente através da supervisão dialogada, oficinas de trabalho), efetuada nos mesmos ambientes de trabalho |
Resultados | apropriação passiva do saber científico; aperfeiçoamento das práticas individuais | mudança organizacional; apropriação ativa do saber científico; fortalecimento das ações em equipe |
Não deixe de consultar o e-book. Nele retomaremos esse assunto.