Iniciamos aqui os estudos da disciplina Doenças Emergentes e Reemergentes na Realidade Brasileira.
Nesta disciplina, você vai compreender o significado das doenças emergentes e reemergentes e refletir sobre elas no contexto da saúde pública no Brasil. Além disso, vai conhecer os fatores biológicos, clínicos, epidemiológicos, econômicos e sociais da emergência ou reemergência de patógenos para atuar de forma significativa no território em que atua.
Abordaremos também a importância do seu trabalho nesse contexto como agente de saúde na sua área de atuação.
Preparado (a)?
Ao concluir seus estudos, espera-se que você seja capaz de:
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Compreender o significado das doenças emergentes e reemergentes, assim como os fatores biológicos, clínicos, epidemiológicos, econômicos e sociais da emergência ou reemergência de patógenos causadores de epidemias e pandemias.
Analisar os patógenos de importância em saúde pública (aspectos diagnósticos, patogênicos, terapêuticos e profiláticos) e suas respostas imunes.
Identificar a importância da abordagem integrada do conceito “Uma só saúde”, ou “saúde única” (One Health), que aborda a interrelação entre a saúde humana, a animal e a ambiental, no controle e erradicação de doenças emergentes e reemergentes de caráter zoonótico.
Reconhecer o impacto das ações humanas nas mudanças climáticas que propiciam o (re)aparecimento das doenças zoonóticas, epidemias e pandemias.
Discutir e compreender sobre as doenças emergentes e reemergentes no Brasil, a partir de um olhar para o conceito de uma só saúde.
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As doenças emergentes são aquelas que, até então, não são conhecidas em um determinado local, em uma determinada região geográfica e que, por algum motivo, aparecem. Um exemplo é a Aids, que emergiu no início dos anos 1980, nos Estados Unidos. Naquele momento, ela era uma doença emergente.
As doenças reemergentes são aquelas que, por algum motivo, reaparecem (reemergem) em um local ou região que já teve contato prévio com aquela doença. Um exemplo clássico que é a Dengue. O Brasil foi assolado por esta doença no início do século XX e, quase cem anos depois, na década de 1980, ela voltou, tornando-se um problema de saúde pública, que permanece até hoje.
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Que interessante, Gerusa! Pelo vídeo deu para entender que as doenças emergentes e reemergentes não são uma novidade no mundo. Olha quantos acontecimentos ocorreram no Brasil!
Que interessante, Gerusa! Pelo vídeo deu para entender que as doenças emergentes e reemergentes não são uma novidade no mundo. Olha quantos acontecimentos ocorreram no Brasil!
É importante saber que as doenças emergentes e reemergentes não são uma novidade no mundo. Por exemplo, elas não iniciaram com a COVID-19, como muita gente pode achar. Elas são muito mais antigas do que essa pandemia. A história da humanidade é marcada por epidemias novas e antigas. Há registros de milhares de mortes por conta delas na Grécia Antiga e na Idade Média.
Assista ao vídeo e veja quais foram as principais doenças eliminadas ou controladas.
A partir de agora, abordaremos as doenças emergentes e reemergentes na realidade do Brasil.
Trataremos também sobre algumas questões práticas do cotidiano de trabalho dos(as) agentes de saúde.
A partir de agora, abordaremos as doenças emergentes e reemergentes na realidade do Brasil.
Trataremos também sobre algumas questões práticas do cotidiano de trabalho dos(as) agentes de saúde.
COVID-19
A COVID-19 surgiu como uma pandemia no mundo a partir do final do ano de 2019, chegou ao Brasil no início de 2020 como uma doença emergente e permanece assim, pois as variantes continuam surgindo.
Uma pessoa pode se infectar mais de uma vez, pois ao longo do tempo surgem diferentes variantes e a imunidade pode ficar mais baixa ao longo das semanas.
FIQUE ATENTO(A)!
Diante de sintomas da COVID-19, é importante orientar em sua área de atuação que as pessoas devem se prevenir com as medidas de mitigação:
Atualmente já existe vacina para evitar as formas graves da doença.
O esquema de vacinação para esse vírus requer doses de reforço para garantir uma imunidade prolongada e para dar cobertura a novas variantes.
LEMBRE-SE!
Como agente de saúde, você tem um papel importante na luta contra a COVID-19. Vamos recordar!
Em casos de suspeita de COVID-19, encaminhe o(a) paciente para a avaliação em um serviço de saúde.
Agora vamos falar sobre a Influenza!
COVID 19
A COVID -19 surgiu como uma pandemia no mundo a partir do final do ano de 2019, chegou ao Brasil no início de 2020 como uma doença emergente e permanece assim, pois as variantes continuam surgindo.
Uma pessoa pode se infectar mais de uma vez, pois ao longo do tempo surgem diferentes variantes e a imunidade pode ficar mais baixa ao longo das semanas.
FIQUE ATENTO(A)!
Diante de sintomas da COVID-19, é importante orientar em sua área de atuação que as pessoas devem se prevenir com as medidas de mitigação:
Atualmente já existe vacina para evitar as formas graves da doença.
O esquema de vacinação para esse vírus requer doses de reforço para garantir uma imunidade prolongada e para dar cobertura a novas variantes.
LEMBRE-SE!
Como agente de saúde, você tem um papel importante na luta contra a COVID-19. Vamos recordar!
Em casos de suspeita de COVID-19, encaminhe o(a) paciente para a avaliação em um serviço de saúde.
Agora vamos falar sobre a Influenza!
Para mais informações a respeito da COVID-19, Assista a teleaula e leia o e-book desta disciplina
Para mais informações a respeito da COVID-19, Assista a teleaula e leia o e-book desta disciplina
INFLUENZA
A Influenza é uma doença reemergente. Temos registro dos primeiros casos no Brasil há mais ou menos 100 anos.
Com alto índice de mortalidade, a Influenza era conhecida no passado como a temida Gripe Espanhola.
LEMBRE-SE!
Muitos destes sintomas lembram a COVID-19, por isso, diante dos sintomas, é preciso procurar a unidade de saúde para uma avaliação.
Veja a seguir quais são os sintomas.
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Febre
Dor de cabeça
Congestão nasal e coriza
Dor de garganta
Tosse
Mal-estar
Dor no corpo e fadiga
Febre
Dor de
cabeça
Congestão nasal
e coriza
Dor de garganta
Tosse
Mal-estar
Dor no corpo
e fadiga
Lembre-se
Ao encontrar um paciente com esses sintomas, é importante encaminhá-lo para a avaliação em um serviço de saúde para realização de testes de detecção para determinar se é COVID-19 ou Influenza, ou descartar as duas doenças.
Você sabia que o Sarampo é uma doença reemergente no Brasil? A doença que tinha sido controlada na década de 1970 voltou à tona recentemente.
O retorno de casos da doença aconteceu em razão da baixa cobertura vacinal.
Essa queda proporciona um aumento de crianças suscetíveis e, assim, o reaparecimento da doença, tornando o Sarampo uma doença reemergente.
É necessário retomar uma excelente cobertura vacinal para evitar o surgimento de novos casos de Sarampo.
Clique nos destaques.
Febre
Tosse
Dor de cabeça
Pintinhas vermelhas na pele (chamado de exantema)
Dor no corpo
Coriza
Irritação ocular
Lembre-se, os sintomas iniciam aproximadamente 15 dias após o contato com a pessoa contaminada.
Lembre-se, os sintomas iniciam aproximadamente 15 dias após o contato com a pessoa contaminada. A infecção pode causar diarreia intensa, infecção de ouvido, perda da visão, pneumonia, encefalite (inflamação do cérebro) e até a morte.
As pintinhas vermelhas no corpo, cujo o nome técnico é exantema, surgem inclusive nas palmas das mãos e na sola dos pés. E ao examinar a boca de alguém com Sarampo, pode ser possível visualizar as manchas de Koplik, que são brancas.
Clique aqui e veja mais informações sobre a doença. Não deixe de consultar o e-book e a teleaula.
A Tuberculose é uma doença reemergente. O Brasil registra casos da doença desde o período da colonização de Portugal.
É uma doença causada por uma bactéria, do tipo bacilo, que deve ser tratada com esquemas combinados de antibióticos, conforme sua apresentação clínica. O tratamento é longo, e exige a adesão do paciente até o final.
A atuação dos trabalhadores de saúde no tratamento do paciente é de extrema importância.
Seu papel vai desde a realização do diagnóstico até mesmo no apoio ao tratamento com objetivo de evitar o abandono do tratamento por parte do(a) paciente.
Além do fornecimento do tratamento medicamentoso específico, para o quadro clínico do paciente, é importante estar atento(a): à realidade do(a) usuário(a) garantindo acesso a uma alimentação e hidratação adequadas.
A Tuberculose é uma doença reemergente. O Brasil registra casos da doença desde o período da colonização de Portugal.
É uma doença causada por uma bactéria, do tipo bacilo, que deve ser tratada com esquemas combinados de antibióticos, conforme sua apresentação clínica. O tratamento é longo, e exige a adesão do paciente até o final.
A atuação dos trabalhadores de saúde no tratamento do paciente é de extrema importância.
Seu papel vai desde a realização do diagnóstico até mesmo no apoio ao tratamento com objetivo de evitar o abandono do tratamento por parte do(a) paciente.
Além do fornecimento do tratamento medicamentoso específico, para o quadro clínico do paciente, é importante estar atento(a): à realidade do(a) usuário(a) garantindo acesso a uma alimentação e hidratação adequadas.
É importante saber que os pacientes sem diagnóstico ou em abandono do tratamento da Tuberculose Pulmonar prejudicam a sua própria saúde e podem contaminar por aerossol outras pessoas com quem convivem, o que faz com que o número de pessoas vivendo com Tuberculose aumente.
Ao pensarmos a tuberculose como uma doença reemergente, existem outros fatores a serem considerados, tais como pobreza, desigualdade social, falha no controle global da tuberculose e gerenciamento inadequado dos casos descobertos e não curados.
É importante saber que os pacientes sem diagnóstico ou em abandono do tratamento da Tuberculose Pulmonar prejudicam a sua própria saúde e podem contaminar por aerossol outras pessoas com quem convivem, o que faz com que o número de pessoas vivendo com Tuberculose aumente.
Ao pensarmos a tuberculose como uma doença reemergente, existem outros fatores a serem considerados, tais como pobreza, desigualdade social, falha no controle global da tuberculose e gerenciamento inadequado dos casos descobertos e não curados.
Nós Agentes de Saúde, precisamos conscientizar as pessoas com a máxima urgência.
Vamos ampliar nossos conhecimentos e entender como os indicadores da Tuberculose pioraram durante a pandemia do COVID-19 e porque devemos estar atentos(as) agora!
Para finalizar, escute o Podcast da Fiocruz no Ar – Tuberculose 2 e reflita se as realidades apresentadas são parecidas com as do seu território.
Veja como o trabalho do(a) agente apresenta um papel importante para assegurar que o tratamento para Tuberculose seja adequadamente seguido, estimulando a adesão ao tratamento nas visitas domiciliares.
Leia o e-book para mais informações. Assista também a teleaula.
A AIDS/HIV é mais uma doença emergente que ficou conhecida na década de 1980.
Ela pode acometer qualquer ser humano e, diferentemente de outras doenças, é uma infecção exclusiva de seres humanos, não acomete outros animais. Inclusive, não envolve os mosquitos na sua forma de transmissão.
Assista ao vídeo produzido pelo Ministério da Saúde, por meio do departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, para conhecer um pouco mais sobre essa doença.
Você percebeu no vídeo o quanto evoluímos no conhecimento dessa doença?
Mas ainda há muito por se fazer.
Não existe cura ou vacinas regulamentadas pelo Ministério da Saúde que previnam a infecção pelo HIV, mas existem diferentes esquemas terapêuticos.
Veja alguns deles.
Antirretrovirais (ARV)
Os antirretrovirais (ARV) são indicados conforme cada caso clínico dos usuários que vivem com HIV/ AIDS (PVHA).
Terapias de Profilaxia de Pré-Exposição (PREP)
As terapias de Profilaxia de Pré-Exposição (PREP) indicadas a pessoas que não possuem HIV, mas se expõem a situações de risco de contrair o vírus do HIV.
Prevenção Combinada
A Prevenção Combinada, se refere à PREP, junto com outras medidas, tais como o incentivo ao uso do preservativo e lubrificantes durante as relações sexuais, diminuem a chance de as pessoas contraírem o vírus.
Clique na palavra em destaque.
Passe o mouse na palavra em destaque.
A educação em Saúde continua sendo um ponto importante através do qual agentes de saúde podem atuar para enfrentar a epidemia do HIV/AIDS.
Em seu território de abrangência fique atento(a) para reconhecer e orientar a população-chave a procurar auxílio para avaliação da indicação de Profilaxia de Pré-Exposição(PREP) e de Profilaxia Pós-exposição(PEP).
É importante que todo processo de trabalho seja discutido com a equipe para que o acolhimento seja o mais humanizado possível.
Leia o e-book para mais informações sobre a HIV/AIDS. Assista também a teleaula.
A Sífilis é uma doença infecciosa curável. Ela é causada por uma bactéria, do tipo espiroqueta, chamada Treponema pallidum.
Atualmente a sífilis congênita é considerada uma doença reemergente no Brasil em razão do aumento da incidência da doença nos últimos 10 anos.
A evolução da infecção é crônica, muitas vezes a pessoa com a infecção pode ficar sem apresentar alterações no exame físico e nenhuma queixa diferente, mas não se engane, a bactéria pode estar no sangue.
O único jeito de se ter certeza, quando não se tem sintomas, é fazendo o Teste Rápido para sífilis e/ou exame laboratorial.
Clique nas setas para navegar.
A Sífilis é uma doença infecciosa curável. Ela é causada por uma bactéria, do tipo espiroqueta, chamada Treponema pallidum.
Atualmente a sífilis congênita é considerada uma doença reemergente no Brasil em razão do aumento da incidência da doença nos últimos 10 anos.
A evolução da infecção é crônica, muitas vezes a pessoa com a infecção pode ficar sem apresentar alterações no exame físico e nenhuma queixa diferente, mas não se engane, a bactéria pode estar no sangue.
O único jeito de se ter certeza, quando não se tem sintomas, é fazendo o Teste Rápido para sífilis e/ou exame laboratorial.
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A transmissão da Sífilis pode ocorrer por contato sexual, por transmissão vertical (durante a gestação ou na hora do parto da mãe para o seu bebê) e, de modo menos frequente, pelo contato de pele ou mucosas com lesões sifilíticas.
Tratar da Sífilis Congênita é cuidar da gestante com diagnóstico de sífilis, seus embriões/fetos e bebês expostos à doença e, também, suas parcerias sexuais.
A Sífilis Congênita é uma das principais causas de abortamentos evitáveis no mundo.
Para enfrentar essa epidemia, as gestantes com testes rápidos reagentes deverão ser consideradas como portadoras de sífilis, pois o tratamento imediato representa uma oportunidade de se evitar a transmissão vertical (da mãe para o bebê).
Para saber mais, escute o Podcast da Fiocruz: Sífilis em Gestantes: um risco para mãe e o bebê.
A transmissão da Sífilis pode ocorrer por contato sexual, por transmissão vertical (durante a gestação ou na hora do parto da mãe para o seu bebê) e, de modo menos frequente, pelo contato de pele ou mucosas com lesões sifilíticas.
Tratar da Sífilis Congênita é cuidar da gestante com diagnóstico de sífilis, seus embriões/fetos e bebês expostos à doença e, também, suas parcerias sexuais.
A Sífilis Congênita é uma das principais causas de abortamentos evitáveis no mundo.
Para enfrentar essa epidemia, as gestantes com testes rápidos reagentes deverão ser consideradas como portadoras de sífilis, pois o tratamento imediato representa uma oportunidade de se evitar a transmissão vertical (da mãe para o bebê).
Para saber mais, escute o Podcast da Fiocruz: Sífilis em Gestantes: um risco para mãe e o bebê.
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O tratamento recomendado imediatamente ao se atender uma gestante com suspeita ou diagnóstico de Sífilis é a benzilpenicilina benzatina (Benzetacil).
Esta é a única medicação com eficácia comprovada durante a gestação, independentemente da idade gestacional.
Muitas vezes a gestante não quer receber as injeções de Benzetacil, por se tratar de uma medicação dolorida. Mas deve-se explicar que estas aplicações são a garantia de tratar ela e o bebê dentro do útero e ao mesmo tempo.
O tratamento recomendado imediatamente ao se atender uma gestante com suspeita ou diagnóstico de Sífilis é a benzilpenicilina benzatina (Benzetacil).
Esta é a única medicação com eficácia comprovada durante a gestação, independentemente da idade gestacional.
Muitas vezes a gestante não quer receber as injeções de Benzetacil, por se tratar de uma medicação dolorida. Mas deve-se explicar que estas aplicações são a garantia de tratar ela e o bebê dentro do útero e ao mesmo tempo.
Para saber mais a respeito do tratamento leia o e-book e assista a teleaula.
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ARBOVIROSES são as doenças causadas por vírus transmitidos por meio da picada de mosquito.
Clique para saber mais sobre cada doença
A Dengue é uma doença causada por vírus e transmitida para o homem através de um vetor, o mosquito Aedes aegypti. Sem o vetor, não temos a transmissão da doença.
Por isso, o seu trabalho como agente, orientando a população sobre a importância de se eliminar os criadouros do mosquito é tão importante. Apesar de já existir vacina contra dengue, a melhor forma para prevenir é eliminar o mosquito.
Clique aqui e assista ao vídeo “10 minutos contra a dengue”. Compartilhe estas iniciativas em sua área de abrangência.
A Chikungunya é uma doença emergente no Brasil. Isto porque, até pouco tempo não era conhecida.
Ela possui um quadro muito parecido com o da Dengue, mas as dores articulares provocadas nas pessoas acometidas, são mais intensas do que nos casos de Dengue.
Ainda não possui vacina ou tratamento específico para esta Arbovirose.
A Zika vírus é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes e, assim como o Chikungunya, também é uma doença emergente pois, até pouco tempo não era conhecida.
Além da contaminação pela picada do mosquito, existe a transmissão mãe-bebê durante a gestação, a chamada transmissão vertical da Zika, onde o vírus passa diretamente para o bebê dentro do útero.
É IMPORTANTE DESTACAR QUE:
Gestantes que se contaminam com Zika vírus podem sofrer abortamento ou o feto apresentar microcefalia ou morte. Assim, a indicação de repelentes e eliminação de criadouros do mosquito devem ser prioritárias pela possibilidade de desfechos graves.
A Dengue é uma doença causada por vírus e transmitida para o homem através de um vetor, o mosquito Aedes aegypti. Sem o vetor, não temos a transmissão da doença.
Por isso, o seu trabalho como agente, orientando a população sobre a importância de se eliminar os criadouros do mosquito é tão importante. Apesar de já existir vacina contra dengue, a melhor forma para prevenir é eliminar o mosquito.
Clique aqui e assista ao vídeo “10 minutos contra a dengue”. Compartilhe estas iniciativas em sua área de abrangência.
A Chikungunya é uma doença emergente no Brasil. Isto porque, até pouco tempo não era conhecida.
Ela possui um quadro muito parecido com o da Dengue, mas as dores articulares provocadas nas pessoas acometidas, são mais intensas do que nos casos de Dengue.
Ainda não possui vacina ou tratamento específico para esta Arbovirose.
A Zika vírus é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes e, assim como o Chikungunya, também é uma doença emergente pois, até pouco tempo não era conhecida.
Além da contaminação pela picada do mosquito, existe a transmissão mãe-bebê durante a gestação, a chamada transmissão vertical da Zika, onde o vírus passa diretamente para o bebê dentro do útero.
É IMPORTANTE DESTACAR QUE:
Gestantes que se contaminam com Zika vírus podem sofrer abortamento ou o feto apresentar microcefalia ou morte. Assim, a indicação de repelentes e eliminação de criadouros do mosquito devem ser prioritárias pela possibilidade de desfechos graves.
Estamos finalizando este assunto. Antes, confira o infográfico produzido pela Fiocruz comparando as arboviroses em expansão no Brasil.
Clique no computador e acesse o material.
Agora, vamos recordar sobre os principais aspectos relevantes na nossa atuação para enfrentarmos as Arboviroses?
Como agente de saúde é importante saber sobre o conceito da abordagem integrada “One health”. O termo em inglês significa “Uma só saúde”, mas provavelmente você deve estar se perguntando: do que se trata?
Clique nas setas para navegar.
One Health é uma abordagem recente em saúde e vem da concepção de que a saúde humana é indissociável da saúde animal e ambiental.
“Uma Só Saúde”, atua na prevenção de novas doenças emergentes e reemergentes de caráter zoonótico.
Nesta disciplina identificamos a diferença entre doenças emergentes e doenças reemergentes, compreendemos como estas doenças são um problema real ou potencial de saúde pública no século XXI no Brasil e refletimos sobre os aspectos relevantes das principais doenças emergentes e reemergentes do nosso país.
Vimos também a importância do seu papel junto à comunidade incentivando medidas de controle e prevenção das doenças emergentes e reemergentes, além de entender o conceito e princípios da abordagem integrada One health.
Acesse os materiais indicados para complementar o conteúdo estudado nesta disciplina.
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Para aprovação na disciplina, você deverá obter
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de dúvidas, acione seu tutor.
Teleaula
E-book
Leitura complementar e Vídeos
Fórum para interação com a comunidade virtual de aprendizagem
Atividades Avaliativas
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Atividades Avaliativas
Bons estudos e até a próxima disciplina!
Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe técnica e pedagógica do Mais CONASEMS em parceria com o Ministério da Saúde – MS e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
GESTÃO EDUCACIONAL
Cristiane Martins Pantaleão
Érika Rodrigues de Almeida
Fabiana Schneider Pires
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Kelly Cristina Santana
Valdívia França Marçal
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO -1ª EDIÇÃO
Ana Amélia Nascimento da Silva Bones
REVISÃO DE CONTEÚDO – 2ª EDIÇÃO
Marilise Oliveira Mesquita
DESIGNER EDUCACIONAL
Alexandra da Silva Gusmão
Jacqueline Cristina dos Santos
Gustavo Henrique Faria Barra
REVISÃO LINGUÍSTICA
Camila Miranda Evangelista
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO GRÁFICO
Cristina Perrone
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Caroline Boaventura
Icaro Duarte
Lorenna Martinelly Alves Vieira
Lucas Mendonça
Ygor Baeta Lourenço
Wellington Tadeu Aparecido Silva
ASSESSORIA EXECUTIVA
Conexões Consultoria em Saúde Ltda
FOTOGRAFIAS E ILUSTRAÇÕES
Biblioteca do Banco de Imagens do Conasems
IMAGENS
Flaticon
Freepik
Envato Elements
Serão objeto do nosso estudo as seguintes doenças:
Preparado (a)? Acompanhe a seguir!
É uma doença reemergente;
Ela é uma doença viral;
A principal forma de transmissão é pelo ar, pela respiração;
Existe vacina contra a Influenza;
A Campanha de vacinação é lançada anualmente no outono;
Grupos prioritários para vacinação: Idosos, crianças (de 6 meses a menores de 5 anos de idade), trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades e imunodeprimidos, gestantes e puérperas e povos indígenas.
Características | Educação Continuada | Educação Permanente |
---|---|---|
Público-alvo | uniprofissional | multiprofissional |
Inserção no mercado de trabalho | prática autônoma | prática institucionalizada |
Enfoque | temas de especialidades | problemas de saúde |
Objetivo principal | atualização técnico-científica | transformação das práticas técnicas e sociais |
Periodicidade | esporádica | contínua |
Metodologia | pedagogia da transmissão (geralmente, por meio de aulas, conferências, palestras), em locais diferentes dos ambientes de trabalho | pedagogia centrada na resolução de problemas (geralmente através da supervisão dialogada, oficinas de trabalho), efetuada nos mesmos ambientes de trabalho |
Resultados | apropriação passiva do saber científico; aperfeiçoamento das práticas individuais | mudança organizacional; apropriação ativa do saber científico; fortalecimento das ações em equipe |
Não deixe de consultar o e-book. Nele retomaremos esse assunto.