Hoje, propomos a você uma nova reflexão ao iniciarmos a Disciplina Risco, Vulnerabilidade e Danos à Saúde da População e ao Meio Ambiente.
Aqui, você verá como os danos causados por desastres naturais e/ou antropogênicos são, em sua maioria, irreparáveis, tanto para a sociedade como para a natureza.
Pronto(a) para iniciar?
Ao concluir seus estudos, espera-se que você seja capaz de:
Clique nos números.
Analisar os fatores que determinam a vulnerabilidade socioambiental do território, bem como as fragilidades que podem contribuir para ocorrência de desastres.
Relacionar a ocorrência de doenças e agravos à saúde com danos e impactos ambientais advindos de atividades que podem alterar o ambiente e, após isso, acionar os órgãos competentes de fiscalização de saúde, meio ambiente e segurança pública.
Em seu ambiente de trabalho, os agentes estão expostos a riscos diversos.
Clique nos tipos de riscos.
Clique nos tipos de riscos.
Esse fator contribui, diretamente, para prováveis consequências desagradáveis.
Clique nas setas.
Imagine a seguinte situação:
Em uma determinada cidade, não há estrutura correta de coleta, nem armazenamento (tratamento) e destino final do lixo, como requerem as recomendações da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS).
Assim sendo, quais as possíveis ações do(a) ACE frente a esse cenário?
Para se inteirar sobre as ações do(a) ACE, clique aqui e consulte a página 16 do e-book.
Imagine a seguinte situação:
Em uma determinada cidade, não há estrutura correta de coleta, nem armazenamento (tratamento) e destino final do lixo, como requerem as recomendações da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS).
Embora haja legislação específica, em vários locais, o lixo é jogado a “céu aberto”, e, a cada dia, a quantidade dos ditos “lixões” cresce, fator que facilita a proliferação de insetos, podendo ocasionar doenças, bem como o aumento da possibilidade de alagamentos.
Assim sendo, quais as possíveis ações do(a) ACE frente a esse cenário?
Camila, para que o(a) ACE consiga aprender as formas de ação e proteção à saúde da população, antes de mais nada, é preciso entender os potenciais riscos à saúde dessa população.
Por isso, devemos entender a diferença entre o Princípio da Precaução (PP) e Princípio da Prevenção (PV).
Para que você saiba a diferença entre o Princípio da Precaução (PP) e o Princípio da Prevenção (PV), aqui vai uma dica. Observe as imagens e reflita.
Princípio da Precaução (PP)
Esse princípio está relacionado ao pensamento de que a sociedade poderia contribuir para a redução da degradação ambiental se, ao se empoderar de informações, ainda que pelo senso comum, conseguisse identificar a possível relação entre a degradação e a ocorrência de risco à saúde da população.
Exemplo: Descarte adequado dos lixos eletrônicos e destino final de baterias, computadores, celulares.
Princípio da Precaução (PP)
Esse princípio está relacionado ao pensamento de que a sociedade poderia contribuir para a redução da degradação ambiental se, ao se empoderar de informações, ainda que pelo senso comum, conseguisse identificar a possível relação entre a degradação e a ocorrência de risco à saúde da população.
Exemplo: Descarte adequado dos lixos eletrônicos e destino final de baterias, computadores, celulares.
Princípio da Prevenção (PV)
Esse princípio é definido por situações em que a relação causa e efeito já é conhecida.
Exemplo: Inalação da poeira da sílica que causa a silicose (doença pulmonar); relação da exposição ao chumbo sobre a saúde das crianças; uso do tabaco na causa do câncer de pulmão; exposição ao asbesto (amianto) na asbestose e uso de agrotóxicos.
Todos esses exemplos são questões já conhecidas que nos possibilitam pensar em como promover a saúde das pessoas expostas, evitando que o dano ocorra.
Princípio da Prevenção (PV)
Esse princípio é definido por situações em que a relação causa e efeito já é conhecida.
Exemplo: Inalação da poeira da sílica que causa a silicose (doença pulmonar); relação da exposição ao chumbo sobre a saúde das crianças; uso do tabaco na causa do câncer de pulmão; exposição ao asbesto (amianto) na asbestose e uso de agrotóxicos.
Todos esses exemplos são questões já conhecidas que nos possibilitam pensar em como promover a saúde das pessoas expostas, evitando que o dano ocorra.
1 – No seu território, existem dados ambientais disponíveis e acessíveis?
2 – Em quais locais, o(a) ACE pode buscar informações para entender o cenário do seu território a fim de realizar suas atividades de rotina e, principalmente, orientar a sua população?
4 – As políticas públicas de saúde, meio ambiente, prevenção de desastres (naturais ou antropogênicos) existem e funcionam com efetividade no seu território?
3 – Como as condições climáticas do seu território, tais como: tempo quente, tempo frio, vento, poeira, chuvas, têm interferido no aumento do número de casos de doenças/atendimentos na unidade de saúde?
Independente da origem, um desastre não acontece sem que haja ameaças e sinais. Mas de acordo com a origem, os desastres podem ser classificados em:
Passe o mouse sobre as imagens.
NATURAIS
Comumente acontecem em nosso país.
Podemos citar os desastres geológicos que incluem eventos como deslizamentos, erosão e terremotos, sendo esse último de menor probabilidade em nosso país.
HIDROLÓGICOS
Incluem inundações, enxurradas e alagamentos. As inundações e alagamentos são problemas recorrentes, que ocasionam perdas para a população; desabastecimento das cidades; agravos à saúde e até mesmo a morte de pessoas.
CLIMATOLÓGICOS
Estão ligados a longos períodos de seca, estiagem e incêndio florestal.
O clima é uma das principais preocupações da era atual.
Comumente acontecem em nosso país.
Podemos citar os desastres geológicos que incluem eventos como deslizamentos, erosão e terremotos, sendo esse último de menor probabilidade em nosso país.
Incluem inundações, enxurradas e alagamentos. As inundações e alagamentos são problemas recorrentes, que ocasionam perdas para a população; desabastecimento das cidades; agravos à saúde e até mesmo a morte de pessoas.
Estão ligados a longos períodos de seca, estiagem e incêndio florestal.
O clima é uma das principais preocupações da era atual.
NATURAIS
HIDROLÓGICOS
CLIMATOLÓGICOS
Frente à categoria de desastres, o que você, ACE pode fazer?
Quais orientações, você poderia dar para as pessoas em situação de vulnerabilidade, com o intuito de evitar desastres?
Consulte o Material Complementar Classificação dos Desastres e saiba mais sobre o que você pode fazer para orientar as pessoas nessa situação. Clique aqui.
Nesta disciplina, você tomou conhecimento de diversos temas que compõem o constante desafio de se pensar saúde, ambiente e suas relações na ocorrência de doenças.
Você também observou que as situações de desastres causam agravos a curto, médio e longo prazo, e que o setor saúde é um dos que mais demandam tempo e recursos para o atendimento das vítimas. Isso reforça a necessidade de construção de planos de ação para prevenção e atendimento aos desastres.
Esperamos que você tenha compreendido todo o conteúdo e refletido sobre seu trabalho dentro desse contexto.
Acesse os materiais didáticos indicados para complementar o conteúdo estudado e realize as atividades propostas.
Passe o mouse sobre o ícone destacado abaixo.
Teleaula
E-book
Leitura complementar e Vídeos
Fórum para interação com a comunidade virtual de aprendizagem
Fique atento(a): para aprovação na disciplina, você deve obter 60% dos pontos distribuídos. Portanto participe das atividades avaliativas propostas e, em caso de dúvidas, acione seu tutor.
Atividades Avaliativas
Até a próxima disciplina!
Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe técnica e pedagógica do CONASEMS em parceria com o Ministério da Saúde – MS e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
GESTÃO EDUCACIONAL
Cristiane Martins Pantaleão
Fabiana Schneider Pires
Rubensmidt Ramos Riani
COORDENAÇÃO TÉCNICA E PEDAGÓGICA
Carmen Lúcia Mottin Duro
Cristina Fátima dos Santos Crespo
Diogo Pilger
Fabiana Schneider Pires
Valdívia França Marçal
REVISÃO TÉCNICA
Alayne Larissa M. Pereira
Andréa Fachel Leal
Camila Mello dos Santos
Carmen Lúcia Mottin Duro
Diogo Pilger
Jéssica Rodriguez Machado
José Braz Damas Padilha
Lanusa T. Gomes Ferreira
Michelle Leite da Silva
Patrícia da Silva Campos
Wendy Payane F. dos Santos
COLABORAÇÃO
Ariene Carmo
Daniel Presta
Daniela Riva Knauth
Graziela Tavares
Hannah Domingos
Izabella Barbosa
Jean Coelho
Josefa Maria de Jesus
Katia Wanessa Silva
Karoliny E. de Moraes Duque
Marcela Alvarenga de Moraes
Márcia Cristina Marques Pinheiro
Rejane Teles Bastos
Roberta Shirley A. de Oliveira
Rosângela Treichel Saenz Surita
Thaís Oliveira
MAKERS EDUCACIONAIS
Aidan Bruno
Alexandra da Silva Gusmão
Alexandre Itabayana
Cristina Perrone – Coordenação
Bárbara Monteiro
Daniel Vilela
Felipe Reis
Juliana de Almeida Fortunato
Lívia Magalhães
Lucas Corrêa Mendonça
Pollyanna Micheline Lucarelli
Priscila Rondas
Ygor Baeta Lourenço
ELABORAÇÃO DE TEXTO
Luiz Almeida da Silva
REVISÃO LINGUÍSTICA
Gehilde Reis Paula de Moura
ASSESSORIA EXECUTIVA
Conexões Consultoria em Saúde Ltda.
IMAGENS
Banco de Fotos Conasems
ENVATO ELEMENTS
https://elements.envato.com
FREEPIK
https://br.freepik.com
Serão objeto do nosso estudo as seguintes doenças:
Preparado (a)? Acompanhe a seguir!
Características | Educação Continuada | Educação Permanente |
---|---|---|
Público-alvo | uniprofissional | multiprofissional |
Inserção no mercado de trabalho | prática autônoma | prática institucionalizada |
Enfoque | temas de especialidades | problemas de saúde |
Objetivo principal | atualização técnico-científica | transformação das práticas técnicas e sociais |
Periodicidade | esporádica | contínua |
Metodologia | pedagogia da transmissão (geralmente, por meio de aulas, conferências, palestras), em locais diferentes dos ambientes de trabalho | pedagogia centrada na resolução de problemas (geralmente através da supervisão dialogada, oficinas de trabalho), efetuada nos mesmos ambientes de trabalho |
Resultados | apropriação passiva do saber científico; aperfeiçoamento das práticas individuais | mudança organizacional; apropriação ativa do saber científico; fortalecimento das ações em equipe |
Não deixe de consultar o e-book. Nele retomaremos esse assunto.