OLÁ, AGENTE DE SAÚDE. QUE BOM TER VOCÊ DE VOLTA!

Continuaremos nossos estudos explorando a Disciplina: Compreendendo os conceitos de equidade em sexualidade e gênero para o trabalho do Agente de Saúde.

Neste material, vamos explorar como gênero e sexualidade influenciam nossas vidas pessoais e profissionais, destacando suas implicações na saúde. 

Você está pronto(a) para começar?  Vamos lá!

Objetivos de Aprendizagem

Após se dedicar ao estudo dos temas que compõem essa disciplina, espera-se que você seja capaz de: 

Clique nos destaques.

Identificar as especificidades das desigualdades de gênero e de sexualidade, bem como os principais desafios dessa população no enfrentamento de doenças e no acesso a serviços de saúde.

Desenvolver estratégias para transformar o ambiente, garantindo maior dignidade à população em questão, modificando o comportamento diante das desigualdades no nível do território.

Conhecer os direitos sexuais e reprodutivos da população brasileira.

Promover e garantir, no âmbito do território, o acesso aos direitos sexuais e reprodutivos dos usuários do Sistema Único de Saúde.

Desbravando conceitos relacionados ao gênero…

É importante refletir que, quando conhecemos um conceito e olhamos uma  determinada realidade com as lentes deste conceito, podemos perceber algo que não conseguimos identificar ou que não dávamos a devida importância.

Assim, o entendimento destes conceitos nos ajuda a compreender melhor determinadas situações e nos orienta em como devemos intervir naquela situação, de forma a garantir uma melhor condição de saúde e qualidade de vida aos envolvidos, não é mesmo?

Por isso, entender os conceitos nos ajudam a compreender relações e comportamentos que se desenvolvem na esfera da família, do trabalho e dos relacionamentos afetivo-sexuais das pessoas. 

Você já se perguntou como as normas de gênero e a sexualidade influenciam também a nossa saúde e a forma como nos relacionamos no ambiente profissional?

Clique na seta.

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Qual é, então, a definição correta de gênero e sexo?

Muitas vezes confundido com o sexo (homem/mulher), o conceito de gênero é bem mais abrangente. 

Quando falamos de sexo, estamos nos referindo às características biológicas que diferenciam homens e mulheres, como os órgãos sexuais e reprodutivos.

Porém, apenas as características biológicas não podem explicar os comportamentos dos homens e das mulheres, que são variáveis ao longo do tempo e nas diferentes culturas. 

O conceito de gênero leva em consideração a dimensão social e cultural para determinar o que é feminino e masculino em uma sociedade ou período histórico.

Um outro ponto central do conceito de gênero é que ele traz consigo relações de poder, ou seja, de busca de dominação de um gênero pelo outro. 

É importante compreender que, como o gênero é uma construção social, ele não é uma característica inata e nem tampouco imutável.

A forma como a pessoa se identifica e expressa o gênero é chamada de “identidade de gênero”.

Cisgênero: são as pessoas cujo sexo biológico corresponde ao gênero.

Transgênero: são as pessoas que não se identificam com o gênero atribuído ao seu sexo biológico.

Agora que você já conhece o conceito de identidade de gênero, poderá estar mais atento(a) à diversidade de gênero presente em seu território de atuação e será um(a) agente de multiplicação deste conhecimento na comunidade!

Sebastião, apesar de ser um tema que ainda é um tabu na nossa sociedade, precisamos reconhecer que a sexualidade é uma dimensão importante na vida de todos nós. 

Isso mesmo, Gerusa!  A Organização Mundial da Saúde reconhece a importância da sexualidade para a saúde e considera que ela não se reduz ao ato sexual, e isso afeta diretamente na nossa prática profissional. 

Vamos então conversar um pouco sobre saúde sexual?

O conceito de saúde sexual destaca a expressão da sexualidade como uma fonte de bem-estar:

FÍSICO

EMOCIONAL

SOCIAL

Isso significa que a sexualidade é considerada uma dimensão importante da saúde e da qualidade de vida das pessoas. 

Diante desse contexto, o que você considera ser papel da sociedade?

Clique na opção correta.

Diante desse contexto, o que você considera ser papel da sociedade?

Clique na opção correta.

O acesso a informações sobre saúde sexual deve ser restrito apenas para adultos, uma vez que adolescentes não devem se envolver com questões sexuais antes da idade adulta.

Cabe à sociedade proporcionar e garantir que as experiências e práticas sexuais possam ser realizadas de forma segura e prazerosa, evitando doenças, disfunções, violência e discriminação.  

Cabe às autoridades de saúde regular todas as práticas sexuais para garantir que sejam realizadas de forma segura.

Cabe à sociedade impor regras rígidas sobre a vida sexual de cada pessoa, sem se preocupar com o consentimento ou o bem-estar emocional dos envolvidos.

Importante!

As políticas e os profissionais de saúde devem trabalhar no sentido de orientar e fornecer insumos para que a sexualidade seja vivenciada sem os riscos de infecções sexualmente transmissíveis, gestações não desejadas, coerção, violência e discriminação. 

Assim, quando falamos de saúde sexual, também estamos falando de direitos e, mais diretamente, dos direitos sexuais e reprodutivos. Avance para entender melhor!

Direitos sexuais e reprodutivos

O que hoje conhecemos como direitos sexuais e reprodutivos são o resultado de uma série de tratados internacionais, isto é, de documentos através dos quais os países que assinam se comprometem a implementar leis e políticas para garantir estes direitos. 

Além da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948…

…marcos importantes para os direitos sexuais e reprodutivos são a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, realizada em 1994…

…e a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em Pequim, em 1995, que reafirmou os acordos estabelecidos no Cairo e ainda avançou na definição dos direitos sexuais e direitos reprodutivos como Direitos Humanos.  

A partir dos princípios de saúde sexual e reprodutiva, bem como de autonomia na tomada de decisões, podemos citar entre os direitos reprodutivos:

Clique nas imagens para visualizar o conteúdo.

O direito de decidir, de forma livre e responsável, se quer ou não ter filhos, quantos deseja ter, o espaçamento entre os filhos e em que momento da vida deseja tê-los;

O direito de decidir, de forma livre e responsável, se quer ou não ter filhos, quantos deseja ter, o espaçamento entre os filhos e em que momento da vida deseja tê-los;

O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas de contracepção que sejam adequadas a cada pessoa e fase de vida;

O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas de contracepção que sejam adequadas a cada pessoa e fase de vida;

O direito a ter sua autonomia pessoal, privacidade e integridade corporal respeitada;

O direito a ter sua autonomia pessoal, privacidade e integridade corporal respeitada;

O direito de ter relação sexual independente da reprodução;

O direito de ter relação sexual independente da reprodução;

O direito ao acompanhamento pré-natal e assistência obstétrica no parto e puerpério de qualidade.

O direito ao acompanhamento pré-natal e assistência obstétrica no parto e puerpério de qualidade.

O direito de decidir, de forma livre e responsável, se quer ou não ter filhos, quantos deseja ter, o espaçamento entre os filhos e em que momento da vida deseja tê-los;

O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas de contracepção que sejam adequadas a cada pessoa e fase de vida;

O direito a ter sua autonomia pessoal, privacidade e integridade corporal respeitada;

O direito de ter relação sexual independente da reprodução;

O direito ao acompanhamento pré-natal e assistência obstétrica no parto e puerpério de qualidade.

Entre os direitos sexuais, podemos citar:

Clique na seta.

Passe o mouse pelas palavras destacadas.

Clique sobre palavras destacadas.

Você identifica alguns desses direitos que não são, ou não foram, respeitados entre as pessoas que você conhece ou que ainda são sistematicamente violados no território em que você atua?

São exemplos frequentes de violações dos direitos sexuais e reprodutivos a discriminação em relação às pessoas transexuais na família ou na comunidade, a falta de informações de qualidade sobre a saúde sexual e reprodutiva, a não disponibilização de métodos contraceptivos adequados às adolescentes, entre outros.

Pensando nestes exemplos, reflita sobre quais outras violações dos direitos sexuais e reprodutivos você identifica na sua comunidade. O serviço de saúde no qual você atua como profissional promove os direitos sexuais e reprodutivos? Se sim, de que forma?

Você deve estar se perguntando…

Afinal, o que todos estes conceitos que acabamos de estudar têm a ver com a saúde? 

Pois bem, se você refletir, irá perceber que os padrões de gênero e sexualidade nos quais nós somos socializados orientam em grande parte nosso comportamento. 

Assim, podemos pensar que o gênero e a sexualidade podem agir tanto no sentido de proteção, quanto no sentido de fatores de risco para determinadas doenças e agravos de saúde. 

O gênero pode se manifestar de diferentes formas nas situações relacionadas à saúde:

Na percepção e expressão de sintomas e sensações corporais.

Os padrões de gênero interferem diretamente na forma como percebemos e interpretamos o corpo e suas alterações. Por exemplo, a dor, bem como sua expressão e publicização, é distinta para homens e mulheres. 

Na nossa cultura, os homens são, em geral, socializados para serem mais resistentes à dor, bem como a não manifestá-la publicamente. Já as mulheres podem expressar mais livremente a dor, bem como buscar ajuda para resolver este problema. 

Na busca de serviços de saúde.

As mulheres, na nossa sociedade, acabam tendo uma maior familiaridade com os serviços de saúde, pois são responsabilizadas pelo cuidado da família. 

Nesse sentido, frequentam mais os serviços de saúde, especialmente os da Atenção Básica, levando os filhos, realizando pré-natal e fazendo exames preventivos. 

Já os homens tendem a adiar a procura de serviços de saúde, o que faz com que, muitas vezes, tenham que recorrer a serviços de pronto atendimento ou emergência.

Na associação de alguns comportamentos e valores a um determinado gênero.

Os padrões de gênero, por orientarem os comportamentos apropriados a cada gênero, podem expor as pessoas a determinadas situações que interferem na saúde. 

Por exemplo, o estímulo social de que os homens tenham várias parceiras(os) sexuais os expõe a uma maior prevalência de infecções sexualmente transmissíveis. 

No caso das mulheres, a cobrança de ideias de beleza faz com que adotem dietas de perda de peso que fazem mal para a sua saúde, desenvolvam transtornos alimentares e se submetam a procedimentos invasivos.

No acesso a serviços e políticas públicas.

Não podemos também nos esquecer que o próprio sistema de saúde privilegia o gênero feminino e em uma perspectiva que associa a mulher à maternidade. As unidades de saúde são organizadas para acolher especialmente as mães e seus filhos. 

A saúde sexual das mulheres, dos homens e dos jovens tem pouco espaço nos serviços de saúde. Da mesma forma, as pessoas transexuais e as que se identificam no grupo LGBTQIAP+ não se sentem acolhidas nos serviços. 

Na distribuição epidemiológica das doenças. 

Uma parte importante dos agravos e doenças que acometem diferentemente homens e mulheres podem ser explicadas pelos papéis e expectativas de gênero que recaem sobre estes em cada contexto social. 

Por exemplo, a mortalidade por causas externas (onde se incluem as mortes decorrentes de acidentes de trânsito), tradicionalmente são maiores nos homens do que nas mulheres.

Não são mortes relacionadas ao sexo, mas sim aos padrões de gênero, pois os homens, na nossa sociedade, são mais estimulados a dirigirem em maior velocidade e se exporem mais ao risco.

Clique na seta.

Outro importante agravo de saúde diretamente relacionado aos padrões de gênero e à identidade sexual é a violência doméstica e a violência sexual. As mulheres, assim como as pessoas transexuais, homossexuais e lésbicas, são as maiores vítimas. 

Ressalta-se que o estigma e a discriminação direcionados especialmente às pessoas transexuais têm consequências importantes sobre a saúde mental, que se manifesta em altas taxas de depressão e suicídio.

Clique na imagem em destaque.

Diante de todas essas dificuldades que vimos, como  o sistema de saúde e nós, Agentes, podemos mudar a realidade para modificar essas desigualdades relacionadas ao gênero e à saúde em nosso território?

É o que veremos a seguir!

Políticas públicas para o enfrentamento das iniquidades de gênero e sexualidade

Clique nos números.

Todos os agravos e problemas de saúde gerados pelos padrões de gênero e sexualidade são evitáveis, ou seja, podem ser evitados se nossa sociedade respeitar os direitos de todos, independente do gênero e orientação sexual.

Assim, não estamos tratando de um problema apenas biológico, mas essencialmente de um problema social, político e cultural.

Para enfrentar este problema, é fundamental a implementação de políticas públicas que garantam:

  • tratamento respeitoso, adequado às necessidades e de qualidade a todas as pessoas, sejam estas cis ou transgênero, homens ou mulheres, heterossexual, bissexual;
  • a promoção da equidade de gênero e de sexualidade.

É importante lembrar que, na área da saúde, estas políticas orientam o tratamento que deve ser dispensado, buscando contemplar as especificidades de cada grupo no sentido da promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos e assistência dispensadas a elas.

As principais políticas vigentes no país são as voltadas para a saúde integral das mulheres, dos homens e de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Vamos conhecer estas políticas?

Clique nas imagens.

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH)

Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT)

Conheça melhor sobre cada uma dessas políticas, consultando o e-book no capítulo 3: “Políticas Públicas para o enfrentamento das iniquidades”. Clique aqui.

Para conhecer mais profundamente as especificidades e necessidades de saúde das pessoas transexuais, leia a publicação elaborada pelo Ministério da Saúde voltada a estas questões na esfera da Atenção Básica à Saúde.

Clique no computador.

Enriqueça seus estudos!

O Caderno de Atenção Básica sobre Saúde Sexual e Reprodutiva traz uma série de orientações sobre atividades que podem ser desenvolvidas pelos serviços e profissionais da saúde no território.

Leia-o e pense em como você, como Agente de Saúde, e o serviço no qual você atua podem ser agentes promotores da saúde integral das mulheres!

Clique no computador.

RETROSPECTIVA

Nesta disciplina, exploramos conceitos fundamentais para promover a equidade de gênero e combater o estigma, o preconceito e a discriminação relacionados à orientação sexual e à identidade de gênero. 

Compreender como esses fatores afetam a saúde física e mental é essencial para que você, Agente de Saúde, possa atuar como um agente de mudança. 

Em sua atuação profissional, aproprie-se das políticas públicas que estudamos  e seja um agente que poderá ajudar na implementação destas políticas no seu território! 

MAS NÃO PARE POR AQUI...

Acesse os materiais indicados para complementar o conteúdo estudado nesta disciplina.

Clique no ícone “Atividades Avaliativas”.

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Fique atento(a):
Para aprovação na disciplina, você deverá obter
60% dos pontos distribuídos. Portanto, participe
das atividades avaliativas propostas e, em caso
de dúvidas, acione seu tutor.

Teleaula

E-book 

Leitura complementar e Vídeos

Fórum para interação com a comunidade virtual de aprendizagem

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Atividades Avaliativas

Bons estudos e até a próxima disciplina!

FICHA TÉCNICA

Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe técnica e pedagógica do Mais CONASEMS em parceria com o Ministério da Saúde – MS e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

GESTÃO EDUCACIONAL
Cristiane Martins Pantaleão
Érika Rodrigues de Almeida
Fabiana Schneider Pires

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Kelly Cristina Santana
Valdívia França Marçal

ELABORAÇÃO DE TEXTO
Daniela Riva Knauth

DESIGNER EDUCACIONAL
Alexandra da Silva Gusmão
Jacqueline Cristina dos Santos
Gustavo Henrique Faria Barra
Lidiane Cristina Porfírio

REVISÃO LINGUÍSTICA
Camila Miranda Evangelista
Aline Ferreira de Almeida

COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO GRÁFICO
Cristina Perrone

DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Caroline Boaventura
Icaro Duarte
Lorenna Martinelly Alves Vieira
Lucas Mendonça
Ygor Baeta Lourenço
Wellington Tadeu Aparecido Silva

ASSESSORIA EXECUTIVA
Conexões Consultoria em Saúde Ltda

FOTOGRAFIAS E ILUSTRAÇÕES
Biblioteca do Banco de Imagens do Conasems

IMAGENS
Freepik

Como navegar

Lançada em 2011, a Política Nacional de Saúde Integral LGBT visa promover a equidade de gênero e identidade sexual, garantindo acesso qualificado à saúde para a população LGBTQIAP+ e combatendo preconceitos nos serviços de saúde. Ela aborda necessidades específicas, como o uso de hormônios e cirurgias de transgenitalização para pessoas transexuais, e busca garantir os direitos sexuais e reprodutivos dentro do SUS. 

A implementação da política exige ações intersetoriais para reduzir estigmas, promover a saúde mental e prevenir o uso de substâncias, além de garantir atendimento humanizado e o respeito ao nome social, essencial para o acolhimento de pessoas trans.

É importante lembrar que a forma como nos referimos a uma pessoa transexual é um elemento muito importante, pois é o primeiro indicativo de como estamos acolhendo esta pessoa.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), lançada em 2008, visa promover ações de saúde com foco na humanização e integralidade, adaptando os serviços às necessidades masculinas, como horários acessíveis, e incentivando o autocuidado. 

A política destina-se a públicos diversos, abordando questões como violência, uso abusivo de substâncias e doenças (como cânceres) mais comuns entre homens. Ela destaca a importância de um trabalho multissetorial, envolvendo família, escola e instituições, para promover a equidade de gênero e ambientes respeitosos, combatendo atitudes discriminatórias. 

Como Agente de Saúde, você poderá identificar as demandas específicas desse público e propor atividades educativas e de prevenção.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) visa melhorar as condições de saúde das mulheres, considerando as diferentes fases da vida para reduzir morbidade e mortalidade, e garantir atendimento humanizado e integral no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Como Agente de Saúde, você tem contato com diferentes mulheres em idades variadas e pode ajudar o serviço de saúde a identificar as principais demandas delas, bem como contribuir para o desenvolvimento de estratégias para promover a informação e o acesso aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva. 

A forma diferente de tratar meninos e meninas pode também estar na raiz de uma série de situações e problemas de saúde. 

Por exemplo, a falta de diálogo sobre sexualidade com as jovens mulheres pode expor estas à gravidez precoce e a infecções sexualmente transmissíveis. Da mesma forma que a cobrança, em termos da heterossexualidade, pode gerar sofrimento mental em jovens gays, lésbicas ou transexuais.

Serão objeto do nosso estudo as seguintes doenças: 

  • COVID 
  • INFLUENZA
  • SARAMPO
  • TUBERCULOSE
  • AIDS/HIV
  • SÍFILIS NA GESTAÇÃO CONGÊNITA
  • ARBOVIROSES

Preparado (a)? Acompanhe a seguir!

CaracterísticasEducação ContinuadaEducação Permanente
Público-alvouniprofissionalmultiprofissional
Inserção no mercado de trabalhoprática autônomaprática institucionalizada
Enfoquetemas de especialidadesproblemas de saúde
Objetivo principalatualização técnico-científicatransformação das práticas técnicas e sociais
Periodicidadeesporádicacontínua
Metodologiapedagogia da transmissão (geralmente, por meio de aulas, conferências, palestras), em locais diferentes dos ambientes de trabalhopedagogia centrada na resolução de problemas (geralmente através da supervisão dialogada, oficinas de trabalho), efetuada nos mesmos ambientes de trabalho
Resultadosapropriação passiva do saber científico; aperfeiçoamento das práticas individuaismudança organizacional; apropriação ativa do saber científico; fortalecimento das ações em equipe

Não deixe de consultar o e-book. Nele retomaremos esse assunto.

Você já sabe, mas não custa lembrar que..